Diversão e Arte para Qualquer Parte – Memória Garagem Cultural – Casa de Paulo Freire

São Sebastião não tem teatro. São Sebastião não tem cinema. São Sebastião não tem centro cultural. São Sebastião não tem…mas São Sebastião tem gente criativa, tem jovens criativos! E foi no improviso que construímos a nossa identidade cultural. Se

Diversão e arte para qualquer parte – Memória garagem cultural – Casa de Paulo Freire.

São Sebastião não tem teatro. São Sebastião não tem cinema. São Sebastião não tem centro cultural. São Sebastião não tem…mas São Sebastião tem gente criativa, tem jovens criativos!

E foi no improviso que construímos a nossa identidade cultural. Se os governos lavaram as mãos para nós, tinha problema não, a gente criava do mesmo jeito. E foi assim que surgiram vários projetos de arte e cultura na cidade.

Podemos citar como exemplo as rodas de capoeira lideradas pelo meu amigo Fernando Batatinha; as quadrilhas juninas com várias nomenclaturas. Podemos citar a Formiga da Roça; os Radicais Livres; o Movimento Supernova; o Congo Nya exaltando a cultura afro na cidade; a Biblioteca do Bosque dos meus amigos Dilma e Tião; a biblioteca Allan Viggiano; a Via Sacra; a Casa de Cultura e Educação Permanente de Onésia; o Centro de Educação Popular de São Sebastião (CEPSS); o teatro na escola liderada pela professora Vanessa di Farias.

Podemos falar ainda da Casa Frida; da Olaria Cultural e a Casa de Cultura Canto do Beija Flor liderada pelo meu brother Vinicius Borba. Se me esqueci de alguém, peço desculpas.

Então, você deve está se perguntando: e a casa de Paulo Freire? Eu deixei pra falar por último porque desde 1996 emprestamos a garagem para diversas apresentações culturais.

E uma dessas atividades ficou marcada! Em 2005, organizamos um evento batizado de Garagem Cultural que teve a participação de vários artistas da cidade. Música, dança, poesia e teatro embalaram nossos finais de semana.

Tempos que São Sebastião se firmou como um polo de cultura na periferia.