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Movimento Estudantil

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Movimento Estudantil – Em 1996, a turma que concluiu o primeiro ano do antigo 2° grau no Colégio Cerâmica São Paulo, não tinha a certeza da continuidade do curso em escolas de São Sebastião, porque a unidade escolar entraria em reforma durante as fér Movimento Estudantil – Em 1996, a turma que concluiu o primeiro ano do antigo 2° grau no Colégio Cerâmica São Paulo, não tinha a certeza da continuidade do curso em escolas de São Sebastião, porque a unidade escolar entraria em reforma durante as férias e o governo do professor Cristovam (PT) 1995 a 1998 não dava a certeza de entregar a escola reformada em tempo hábil.

Também corria o boato de que somente o ensino fundamental durante o dia e o supletivo durante a noite continuaria. Isso mexeu com os ânimos dos alunos e alunas! Eu tinha sido aclamado presidente do Grêmio Estudantil no começo do ano letivo, e senti-me na responsabilidade de liderar os estudantes na tentativa, quase no desespero, de abrir o Centrão, que já estava pronto, mas um erro de cálculo dos arquitetos do projeto deixou um desnível muito grande na escola.

Assim, toda vez que chovia a enxurrada alagava o pátio. Ou a gente corria atrás para resolver esse problema, ou corria o risco de ir estudar no Centro Educacional do Lago Sul ou Plano Piloto, onde não se tinha garantia alguma de vaga. Essas seriam disputadas com alunos do PARANOÁ e do próprio Plano Piloto.

Como na minha vida nada foi fácil, aquilo era apenas  mais um detalhe, mais um obstáculo a ser superado! Organizei então @s alun@s e fomos à Secretaria de Educação cobrar das autoridades uma solução para o problema, e o que ouvimos do Subsecretário – se não me falha a memória se chamava Paulo – que corria na justiça uma ação contra a construtora que deixou o desnível no pátio, e todos sabem que nossa justiça é morosa, esse problema ia demorar pra se resolver , pois a escola ficou pronta no começo de 1996 e nós já estávamos fechando o ano letivo.

Eu falei pra ele que centenas de alunos não iam pagar o preço pela incompetência da construtora e pela falta de acompanhamento da obra pelo governo. Falei também que íamos ocupar o Centrão, que a enxurrada não atrapalhava o andamento das aulas pois somente o pátio alagava, e que se caso acontecesse era só entregar rodos e vassouras para os alunos que a gente resolvia o problema.

O Subsecretário percebeu que não estávamos brincando, porque a coisa era séria! Dessa forma abrimos o Centrão no começo de 1997, onde concluí meu 2º grau. Toda vez que chovia, um batalhão de alun@s saiam para esgotar a água que ficava empossada.

Os jovens que hoje estudam no Centrão não sabem o quanto lutamos para conseguir abrir uma escola de 2º grau aqui na cidade. Tempos de muita luta! Mas também de muitas vitórias!

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